domingo, 31 de dezembro de 2006

Desejos

Tenho pena de me despedir de 2006. Foi melhor do que eu pensava, andei distraído e não dei por todas as coisas boas que me aconteceram.

São poucos os desejos para pedir com as passas. A única coisa que importa mesmo é podermos estar com quem gostamos. Mas não podemos revelar os nossos pedidos, não é?

Existe

O Meu Amor Existe

O meu amor tem lábios de silêncio
E mãos de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina

O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito

O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura.

O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe.


Jorge Palma

sábado, 30 de dezembro de 2006

Memória

Há tanto tempo que não ouvia esta música:

Sonho Azul
Né Ladeiras

Levei-o no meu sonho azul
Azul, Azul
Da cor do céu
Levei-o comigo
Sonhou um sonho
Da cor do meu
Deitados no leito da lua
Na frescura, que tremor...

Trocava a vida toda
Pela vida deste amor
Meu Sonho Azul

Levei-o no meu sonho azul
Azul, azul
Da cor do mar
Levei-o comigo
Sonhou um sonho
De apaixonar
Deitados na noite das ilhas
Na frescura, que tremor...

Trocava a vida toda
Pela vida deste amor
Meu Sonho Azul

Caipirinha


Uma caipirinha saberia certamente melhor numa praia brasileira, mas não podendo, bebe-se por cá.
É fácil de fazer, pode-se ler aqui ou ver um inglês a fazer aqui.

Rosa

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Sexta-feira


Música que andava no ouvido, perdida num disco Putumayo. É Belô Velloso e a canção chama-se Toda a sexta-feira (original de Adriana Calcanhoto).
Outra, chama-se Acordar pra você.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Fim


Foi viçoso e aromático, regado todo os dias como ele precisa. Deu-lhe o frio e passou o seu tempo. Adeus mangericão, até pró ano.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Gajo estranho

Sou um gajo estranho. Tenho imensas opções para confirmar a teoria de que sou um gajo estranho, mas começo com o simples facto de estar a escrever isto na tarde do dia de Natal. Com o Nemo na televisão e um concerto dos Pixies nos phones.

De resto, é precisamente por causa de Frank Black e companhia que escrevo.

Três bandas marcaram o meu crescimento: Smiths, Clash e Pixies.

Os primeiros por grande influência dos meus irmãos mais velhos, com eles descobri a escrita de Morrissey e um certo universo que havia de influenciar a minha maneira de olhar o mundo no início da adolescência. Quer dizer, pelos meus 11 ou 12 anos.

Ao chegar ao secundário, enquanto os meus colegas iam ouvir Pump It Up nos intervalos eu ficava à conversa com o meu professor de português, um tipo novo e desfasado daquela realidade, que me pôs em contacto com The Clash e a música punk. O menino certinho que eu era gostava mesmo da contra-cultura, da resistência, do estar do outro lado, nem que fosse através de uns discos de vinil em segunda mão. Pelo caminho muito Sex Pistols, Joan Jett, Dead Kennedys e afins, tudo memórias de uma revolução alternativa, mas que, na maior parte dos casos já tinha tido o seu epílogo.

Foi pela mão do meu professor que também me chegou Surferosa, o primeiro disco de estúdio dos Pixies, de audição constante numas férias de Natal, há uns bom dezassete anos. A partir daí foi uma procura constante, na altura sem as possibilidades que a internet nos dá hoje. Discos, gravações piratas, artigos de jornal, tudo o que me conduzisse ao mundo freak de um tipo que escrevia canções em frente ao espelho, escolhendo palavras ao acaso.

Quando comecei a fazer rádio, o meu primeiro programa de autor começou com Where is my mind:

"Where is My Mind"

Ooooooh - stop

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
But there's nothing in it
And you'll ask yourself

Where is my mind

Way out in the water
See it swimmin'

I was swimmin' in the Carribean
Animals were hiding behind the rocks
Except the little fish
But they told me, he swears
Tryin' to talk to me to me to me

Where is my mind

Way out in the water
See it swimmin' ?

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
If there's nothing in it
And you'll ask yourself

Where is my mind

Ooooh
With your feet in the air and your head on the ground
Ooooh
Try this trick and spin it, yeah
Ooooh
Ooooh

Durante muito tempo, a música de saída era também dos Pixies, a minha preferida:

"Hey"

hey
been trying to meet you
hey
must be a devil between us
or whores in my head
whores at my door
whores in my bed
but hey
where
have you
been if you go i will surely die
we're chained

uh said the man to the lady
uh said the lady to the man she adored
and the whores like a choir
go uh all night
and mary ain't you tired of this
uh
is
the
sound
that the mother makes when the baby breaks
we're chained

Nos últimos anos, à medida que o budget foi permitindo, comecei a substituir alguns dos meus discos de vinil por cd’s, muitas vezes em detrimento de música nova. Fui também comprando, no caso dos Pixies, algumas compilações com lados B, concertos ao vivo... Mas não cheguei a vê-los nas duas últimas “reencarnações”, quando passaram por cá. Tinha assistido ao concerto no Coliseu de Lisboa (há muitos anos atrás) e não quis desiludir-me ao ver uns velhotes no palco, a tocarem para pagar as contas. Mas a verdade é que voltei a ouvir os discos com mais insistência, revivendo velhas emoções, até aparecerem os dois DVD’s live in concert, um dos quais me caiu no sapatinho na noite passada.

Ao ver o concerto acústico, dado num festival de música folk, em Newport, no ano passado, voltei a pensar na razão porque gosto de Pixies. Joey Santiago está careca, David Lovering também perdeu a cabeleira loira, Kim Deal aguentou-se bem nos últimos vinte anos, mas nunca foi propriamente bonita, e Charles Thompson (verdadeiro nome de Black Francis, Frank Black) está gordo como um texugo. São totalmente anti-estrelas, completamente opostos à cultura dos cantores-pop-top-model. Acho que é por isso que continuo a gostar deles. Ou então é só porque sou um gajo estranho. Ou talvez as duas coisas estejam completamente ligadas e nunca sejam causa nem efeito.

Gigantic, gigantic, gigantic
A big big love
Gigantic, gigantic, gigantic
A big big love

domingo, 24 de dezembro de 2006

Ao que isto chegou

Atordoado pelo espírito da quadra, dei por mim a trautear:

All I Want For Christmas Is You

I don't want a lot for Christmas
There's just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is...
You

I don't want a lot for Christmas
There's just one thing I need
I don't care about the presents
Underneath the Christmas tree
I don't need to hang my stocking
There upon the fireplace
Santa Claus won't make me happy
With a toy on Christmas day
I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas is you
You baby

I won't ask for much this Christmas
I don't even wish for snow
I'm just gonna keep on waiting
Underneath the mistletoe
I won't make a list and send it
To the North Pole for Saint Nick
I won't even stay awake to
Hear those magic reindeers click
'Cause I just want you here tonight
Holding on to me so tight
What more can I do
Baby all I want for Christmas is you
Ooh baby
All the lights are shining
So brightly everywhere
And the sound of children's
Laughter fills the air
And everyone is singing
I hear those sleigh bells ringing
Santa won't you bring me the one I really need
Won't you please bring my baby to me...

Oh I don't want a lot for Christmas
This is all I'm asking for
I just want to see my baby
Standing right outside my door
Oh I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
Baby all I want for Christmas is...
You

All I want for Christmas is you... baby (repeat and fade)

(é mesmo... Carey...)

Dourada dourada




Almoço de véspera de Natal: Dourada dourada na grelha, em cama de coentros, com molho de manteiga e pimenta, acompanhada com batata esmurrada.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Macios


Para o jantar de Natal com os amigos inventei ontem uma mistura para tapas, a que decidi chamar Macios. É uma pasta muito suave, líquida, com sabores contrastantes.

Macios

2 baguettes grandes, em fatias
3 iogurtes naturais
6 colheres de maionese
tomate cereja cortado em quartos
aipo
especiarias (incluiu alho em pó, cebola liofilizada, sementes de sésamo, gengibre, cominhos, paprika, coentro, açafrão, hortelã pimenta, pimenta preta)
sal
mel
flores comestíveis

Batem-se bem os iogurtes com a maionese até ficar uma pasta uniforme. Acrescentam-se as especiarias, o sal e os talos de aipo cortados em fatias muito finas. Por fim, o tomate cereja. Mistura-se tudo até ficar bem envolvido. Serve-se colocando um pedaço em cada fatia de pão, fazendo um belo efeito visual acrescentar uma flor comestível em cada. Por fim, um pingo de mel.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Amorar

É bom amorar. Gostar de amoras. Mesmo fora do tempo. Quando se gosta não há regras que nos convençam.
O meu país sabe as amoras bravas no verão.
Sophia de Mello Breyner

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Orgasmo Global


Faltam pouco mais de 16 horas. É a favor da paz mundial. Só se pede um orgasmo sincronizado... Até está frio...
A explicação detalhada está aqui.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Agenda catita

É só escolher...

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Brrrrrrrrr

Tá frio e ainda vai ficar pior. Quase metade do país já está amarelo ou pelo menos em alerta. Algumas sugestões para um cabaz de Natal contra as baixas temperaturas:

(pantufas à venda na Fermento)

(saco de água quente com cobertura em crochet na Mundo Flo)

(chocolate Godiva)

(vários copos de Bushmills)

(um Affogato da Haagen Dazs, apesar de não ser muito prático esperar para provar)

(Diana Krall, prontos, pode ser em disco...)

(o filme Antes do Amanhecer)

(um abraço junto ao mar. sabe bem, mesmo a tremer. não cabe é no cabaz...)

Limpinho


Para quem gosta de oferecer jantares com tudo a que se tem direito, ao começar uma refeição japonesa ficam bem estas toalhinhas da Rituals.

Apetece: Sushi


E que tal Sesame sashimi skewer with cherry tomatoes and spicy mint noodles. Obrigado TBS.

Sesame sashimi skewer with cherry tomatoes and spicy mint noodles

Main courses
Ingredients for Tuna:
800 g tuna in chunks2 ml soy sauce2 ml water1 cm ginger root1 small onion, cut in julienne1 chalot, chopped
Ingredients for noodles and sauce:
1 pkg rice noodles, cooked1/2 ml lemon juice1/2 ml soy sauce1/2 tooth of garlic, chopped1 ml grape seed oil1/2 ml virgin olive oil100 g chantarell mushrooms, roastedCherry tomatoes, baked

Marinate the tuna. Mix all the ingredients for the tuna together and let chill in the refrigerator for 24 hours.

Then prepare the noodles and sauce, mixing all the ingredients, except the grape seed oil, olive oil and mushrooms. Once well mixed, add the oils little by little and then add the mushrooms in their juice.

Skewer the tuna and place on a plate. On one side of the skewer, arrange the baked cherry tomatoes. On the other, arrange the noodles.

Angostura


A propósito do Manhattan, com agradecimentos à Wikipedia.

Angostura bitters, often simply referred to as angostura, is a concentrated bitters for food and beverage made of herbs and spices.

The recipe was developed in 1824 by German Dr. Johann Gottlieb Benjamin Siegert, a Surgeon General in Simon Bolivar's army in Venezuela. He was based in Ciudad Bolívar which was then known as Angostura.

Today, Angostura bitters are produced by various vendors, some of which add the bark of the angostura tree (cusparia febrifuga), possibly merely to make it legal to put the word "angostura" on the label, which is a registered trademark of House of Angostura.

As Angostura bitters are extremely concentrated, they are never drunk purely, but used to flavour drinks and food; usually only a few drops or splashes are used.

Angostura bitters are a key ingredient in many cocktails. Originally used to mask the flavour of quinine in tonic water along with gin, the mix stuck in the form of a Pink Gin, and is also used in many other alcoholic cocktails such as "Long Vodka", consisting of vodka, Angostura bitter, and lemonade.


Os outros produtos da casa podem ser vistos aqui.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Banda sonora

Músicas para ouvir enquanto se brinda com Manhattan:

Eu Preciso Dizer Que Te Amo
(Dé, Bebel Gilberto e Cazuza)

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos

E eu nem sei em que hora dizer
Me da um medo ( que medo )

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E ate o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Voce me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
e nessa novela eu não quero ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Eu ja nao sei se eu to misturando
Ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos

Eu nao sei em que hora dizer
Tenho medo

É, que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Voce chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo

E nessa novela baby eu não quero ser teu amigo
Não
E que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano...

E que eu preciso dizer que te amo
Eu ja não sei se eu tô misturando..
Ah eu perco o sono...
Lembrando em cada riso teu qualquer bobeira...


Stay (Faraway, So Close!)

(U2)

Green light, Seven Eleven
You stop in for a pack of cigarettes
You don't smoke, don't even want to
Hey now, check your change
Dressed up like a car crash
Your wheels are turning but you're upside down
You say when he hits you, you don't mind
Because when he hurts you, you feel alive
Hey babe, is that what it is

Red lights, gray morning
You stumble out of a hole in the ground
A vampire or a victim
It depend's on who's around
You used to stay in to watch the adverts
You could lip synch to the talk shows

And if you look, you look through me
And when you talk, you talk at me
And when I touch you, you don't feel a thing

If I could stay...
Then the night would give you up
Stay...and the day would keep its trust
Stay...and the night would be enough

Faraway, so close
Up with the static and the radio
With satelite television
You can go anywhere
Miami, New Orleans
London, Belfast and Berlin

And if you listen I can't call
And if you jump, you just might fall
And if you shout, I'll only hear you

If I could stay...
Then the night would give you up
Stay...then the day would keep its trust
Stay...with the demons you drowned
Stay...with the spirit I found
Stay...and the night would be enough

Three o'clock in the morning
It's quiet and there's no one around
Just the bang and the clatter
As an angel runs to ground

Just the bang
And the clatter
As an angel
Hits the ground


Perfect
(Smashing Pumpkins)

I know we're just like old friends
We just can't pretend
That lovers make amends
We are reasons so unreal
We can't help but feel that something has been lost

But please you know you're just like me
Next time I promise we'll be
Perfect
Perfect
Perfect strangers down the line
Lovers out of time
Memories unwind

So far I still know who you are
But now I wonder who I was...

Angel, you know it's not the end
We'll always be good friends
The letters have been sent on

So please, you always were so free
You'll see, I promise we'll be
Perfect
Perfect strangers when we meet
Strangers on the street
Lovers while we sleep

Perfect
You know this has to be
We always we're so free
We promised that we'd be
Perfect


Beija Eu
(Marisa Monte)

Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
O que seja seu.
Então deita e aceita eu.

Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.

Beija eu,
Beija eu,
Beija eu, me beija.
Deixa
O que seja ser

Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo.
Deixa,
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça

Manhattan


Já me propuseram coisas estranhas (e no que toca a bebidas, então...) Certa vez, num hotel do interior, pedi um gin tónico num bar deprimente onde o recepcionista se multiplicava em barman, senhora da limpeza, etc... A verdade é que comecei a estranhar enquanto ele tacteava as garrafas em espera de confirmação, até eu dizer que podia ser Gordon's (Bombay é o ideal mas não uma expectativa). O solícito funcionário (honra seja feita) lá achou que eu merecia uma dose de gin acima do comum, até porque a garrafa estava a acabar. Perguntou se queria limão, ao que respondi que sim, um G&T sem citrino não liga bem. Procurou, procurou e pediu desculpa por se terem acabado os limões. E... estende-me o copo! Perguntei, aparvalhado e titubeante "não tem água tónica?". O encolher de ombros foi tão esclarecedor que lá foi para o quarto com uma dose letal de gin por companhia.
Isto tudo para justificar o atrevimento de deixar uma receita de cocktail. Vi os profissionais fazerem, não inventei muito, só não sei as medidas certas, mas não foi para isso que se inventou o Q.B.?



Manhattan

3/4 de vermute (a minha aposta é numa mistura de bianco, rosso e um pouco de dry)
1/4 de whiskey (o bourbon faz a diferença)
1 golpe de Angostura Bitter
1 casca de limão
1 cereja de cocktail

O copo de cocktail que se vai usar deve estar carregado de gelo e água enquanto fazemos a mistura. Num shaker colocam-se umas pedras de gelo, o vermute e o whiskey e macera-se tudo até o nosso braço não poder mais (é a descrição dos especialistas). Acrescenta-se Angostura em dose adequada ao palato de cada um e mistura-se de forma intensa, durante dois ou três minutos. No final, com a bebida já no copo, coloca-se a cereja e espreme-se a casca do limão, que fica depois no líquido.

(sem Angustura não vale a pena...)

(sem boa companhia nem música adequada não vale muito a pena)

Para os amigos

domingo, 17 de dezembro de 2006

Brunch


Pequeno-almoço tardio. Ovos mexidos com tomate, umas rodelas finas de queijo S. Jorge a derreter por cima, bacon e uma fatia de queijo mal-curado da Madalena. Acrescenta-se um belo sumo de laranja, uma grande caneca de café e espera-se por uns muffin's com manteiga e doce de chá com limão. Haverá forma de começar melhor um domingo?

Juntos


Parabéns Rui e Margarida. Muitos.
Pessoas boas merecem estar com quem as mereça.

Da cerimónia, inesperadamente interessante, as palavras do jovem sacerdote que celebrava pela primeira vez tal sacramento. Qualquer coisa como isto: um dos momentos mais interessantes da nossa vida é quando descobrimos que valemos a pena. O outro, verdadeiramente maravilhoso (acrescento eu) é quando sentimos que alguém acha que valemos a pena.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Precious


Turquesa.

Não é facil

... só ouvir uma música.

Não é Fácil
Marisa Monte

Não é fácil, não pensar em você
Não é fácil, é estranho
Não te contar meus planos, não te encontrar
Todo o dia de manhã enquanto eu tomo o meu café amargo
é, ainda boto fé de um dia te ter ao meu lado
Na verdade, eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil


Onde você anda, onde está você?
Toda a vez que eu saio me preparo para talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil

Todo o dia de manhã enquanto eu tomo o meu café amargo
é, ainda boto fé de um dia te ter ao meu lado
o que eu faço? O que eu posso fazer?
Não é fácil, não é fácil

Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil, é estranho

Que saudade

...de ouvir Marisa Monte.

Não Vá Embora
Marisa Monte

E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero, não quero

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Atum Mornay



É diferente da versão mais corrente de Atum Mornay, um pouco mais leve e rápida de confeccionar.
Para duas pessoas:

250 gr de penne rigate (ou outra massa pequena)
2 latas de atum de conserva
1 pacote de natas
1 cebola
2 dentes de alho
funcho fresco
2 colheres de parmesão ralado
sumo de 1 limão
manteiga
azeite
sal
pimenta preta

Coze-se a massa em água abundante. Deve ficar al dente, não demasiado mole.
Corta-se a cebola em rodelas finas, esmagam-se dois dentes de alho e alouram-se numa frigideira em manteiga e um fio de azeite. Adiciona-se o atum em pedaços grandes e deixa-se cozinhar uns segundos, acrescentando o sumo de limão, o sal e a pimenta preta. Colocam-se então as natas (pode usar nata azeda que também fica bom, mas nesse caso deve-se reduzir a quantidade de limão)e o parmesão, envolvendo bem. Por fim, mistura-se a massa e polvilha-se tudo com o funcho cortado muito fino.

Depois do mal feito...


... só mesmo Guronsan. Há que tempos que não o tomava sem ser por estar a "chocar" uma gripe. Desta vez foi mesmo por causa dos gin tónicos a mais, na festa de ontem à noite. Mas eu acho que se tivesse sido Bombay em vez de Gordon's e Schwepps em vez daquela coisa manhosa que já não sei o nome, talvez o resultado não tivesse sido tão mau. É bom para aprender.